sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Contradição!

Ele era um psicopata... não não... era um santo !
Ela era uma prostituta... não não ... era freira !
Eu gosto de abacate que tem gosto de banana.
Eu gosto de quem diz a verdade ... mas amo quem me engana!
Nós vamos sem sair ... políticos prometem sem cumprir.
Nós abrimos uma industria ... e fizemos em cinzas um banco ruir.
Tu roubaste e devolveste ... ao ver mataste, ao perceber morreste.
Tu cumpre e abandona ... tão elegante que chega a ser cafona.
Vós quereis e destribuis ... amamentas e depois dá tapas.
Vós educas na porrada ... sois vadia abençoada.
Eles compram e acreditam ... comem e regurgitam.
Elas emagreçem engordando ... se esquecem relembrando.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Contemplai ó contemplai !

Vejam ...
É o horizonte...
pode parecer marasmo...
Ou um mar fundo e denso
que guarda um ninho de estrelas.

É um campo de constelações...
São bilhões de corações...
É a palha que
constrói telhados...
enquanto o vento não se pergunta.

São nuvens
que constroem imagens...
loucuras e lindas paisagens.
E a chuva cai...
Boi amigo quando se vai...Adeus.

Sol de raios violetas
num resplandecer multicolor...
Aurora deprimida
Vampira do amor...
É o descrer por saber ...não sei nem você!

É o osso que padece
entre o fígado que apodrece...
Ao olho processo que entardece
a insanidade precoce...
Faz-se mais perto o caminho para a loucura.

É tipo Buda quando flutua ...
minha boca na sua ...
Bunda lisa virada pra Lua.
Ver do verde cintilante.
Plutônio, Cascavél e Diamante.

Acordar já vendo além...
o alimento que só te faz bem.
Colírio escuro da verdade clara,
é o desconjuro luz de pedra rara.
O amor durante o dia e o tesão na madrugada!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

"Escravizaranhas!"

Não me leve a mal ...
é que eu vim lá do Nepal e a coisa
está ficando esquisita.
Uma trama de teias
secretas de aranhas astecas
vai nos dominar.

É um pulso pulsando
veneno na veia através
dá picada mortal.
Sete Lamas lamentam
o fato bulímico boato
quero vomitar.

Nas Mesquitas iram
construir os seus ninhos gigantes
da mais pura seda.
Os escravos serão os humanos
que em baixo dos panos
viram sobremesa.

Oito patas nocivas
comandam o exército faminto
de viúvas negras.
A nobreza consciste
numa espécie de gigantes
e extintas caranguejeiras.

"Não importa o tamanho
se comporta o bom sangue..."
é como pensa a araquinídea.
Mas não é tarde
se sacuda e procure uma ajuda
ninguém mandou acreditar na mídia.

Venenooooooo !!!
Já começou ... não ...nããããããooooooooooooooooo !

domingo, 13 de setembro de 2009

Não vejo esses quadros

Não consigo encontrar uma vertente
que me traga uma lógica consciente;
De que todo Deus Onipresente
negue esta questão!

Do impacto causado do concreto
que de um modo incorreto
obstrui nossa visão.

É que a causa deste causo tão recente,
museu azul de cristal reluzente,
de forma rara e presente
se vê o quadro da vida.

De noite estrela apagada
na morte rasgada
no olho a ferida.

Por mais que ela bata não sente
e o velho sorriso estrela cadente
no céu fogo ardente
cuspindo o clarão.

Pois o Sol permanece
e o humano esquece
quem morre é a civilização.

São predios que tampam obras primas
as nuvens meninas dançando ao luar.
Mas nisso, limite ardiloso,
não sinto o gozo do globo ocular!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Houveram Tempos ...

Hoveram tempos em que a preocupação era comer
e quem sabe depois ter boas idéias.
As mesmas que tomaram sem saber
O curso de um milhão de alcatéias.

O verde manto era teu chão
uníco santo que teu pé pode tocar.
Tua salíva era um Não tão violento
e o céu em congelamento faz estrela congelar.

Ao meio dia não sabiamos as horas
nem usavamos relógio era noite e amanhecer.
A meia noite visitavamos gorilas
E coçando as axilas na emoção de se rever.

A lua então quando se punha lá no alto
o rio todo prateado lhe fazia entender.
Que a natureza é um palco encendiado
e no composto predicado é quem comanda o saber.

Nossas mulheres tinham filhos cabeludos
e o leite fornecido pela vaca era bom de beber.
Até que veio um cavernoso iluminado
o no estrume um achado composto de LSD!

A medicina então andou em desparate
e sem medo de infarte começamos a sonhar.
Criamos asas e voamos lá pro fundo
encontrando outro mundo para poder descançar.