Não consigo encontrar uma vertente
que me traga uma lógica consciente;
De que todo Deus Onipresente
negue esta questão!
Do impacto causado do concreto
que de um modo incorreto
obstrui nossa visão.
É que a causa deste causo tão recente,
museu azul de cristal reluzente,
de forma rara e presente
se vê o quadro da vida.
De noite estrela apagada
na morte rasgada
no olho a ferida.
Por mais que ela bata não sente
e o velho sorriso estrela cadente
no céu fogo ardente
cuspindo o clarão.
Pois o Sol permanece
e o humano esquece
quem morre é a civilização.
São predios que tampam obras primas
as nuvens meninas dançando ao luar.
Mas nisso, limite ardiloso,
não sinto o gozo do globo ocular!
domingo, 13 de setembro de 2009
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