domingo, 13 de setembro de 2009

Não vejo esses quadros

Não consigo encontrar uma vertente
que me traga uma lógica consciente;
De que todo Deus Onipresente
negue esta questão!

Do impacto causado do concreto
que de um modo incorreto
obstrui nossa visão.

É que a causa deste causo tão recente,
museu azul de cristal reluzente,
de forma rara e presente
se vê o quadro da vida.

De noite estrela apagada
na morte rasgada
no olho a ferida.

Por mais que ela bata não sente
e o velho sorriso estrela cadente
no céu fogo ardente
cuspindo o clarão.

Pois o Sol permanece
e o humano esquece
quem morre é a civilização.

São predios que tampam obras primas
as nuvens meninas dançando ao luar.
Mas nisso, limite ardiloso,
não sinto o gozo do globo ocular!

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