quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O cabaço da Lua.

Impéra a mãe loucura
na cabeça do filho que se entrega.
Diante da democracia,
quem sou eu neste mundo de regras.

Sorte que de ti ... ainda não lhe tiraram as pregas.

Pois o leite em abundância
alimenta os que tem fome.
Mas tamanha retundância,
fez meu pai me por um nome.

Pois sem esse eu era nú ... e nú não pode!

E com toda decisão
sem sequer perguntar a mim.
De foguete ai chegaram
desvirginando-te enfim.

Arrancaram teu cabaço ... virgem ninfa dos confins.

Ó Lua respeitada Lua,
faz de mim teu filho único... o mimado.
Dê a eles o que merecem... teu peso.
Alivia teus loucos com seus raios ... de prata.
Se o Sol é o rei do dia ... tu a rainha da noite ...
quero ser o príncipe da tarde!

Morrer com um olho no fogo e o outro na água.
Me deixar devorar por vermes que se banham de nascentes lunares.
Luzes que banham vermes ...
que me jantam sem voracidade ... por que tem que ser assim ...

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